segunda-feira, 26 de abril de 2010

ANTIOXIDANTES

O volume de pesquisas sobre antioxidantes vem aumentando nos últimos anos. Isto porque estas substâncias ajudam a prevenir muitas condições como doenças cardiovasculares, diversos tipos de câncer, demência, além de desacelerar o processo de envelhecimento. Existem milhares de antioxidantes em frutas, verduras, cereais integrais, nozes, castanhas, feijões, soja, carnes, aves e peixes. Até mesmo o chocolate e o vinho tinto são reconhecidos como alimentos que contém uma concentração grande de substâncias protetoras.

Mas como eles agem? Para metabolizarmos os alimentos e convertermos carboidratos, proteínas e lipídios em energia precisamos respirar. Porém, o contato dos nutrientes com o oxigênio pode produzir espécies reativas de oxigênio, ou radicais livres. Estas substâncias podem atacar diversas estruturas inclusive nosso DNA, perdendo não só sua estrutura mas também sua função. Os antioxidantes neutralizam estes radicais livres ao doar elétrons que substituem aqueles perdidos durante a metabolização dos alimentos.

Alguns antioxidantes podem ser fabricados em nosso corpo e outros devem ser obtidos pela alimentação. Vitaminas e minerais atuam como antioxidantes. Exemplos são as vitaminas C e E e os minerais selênio e zinco. Compostos orgânicos (como antocianinas, catequinas, luteína, quercetina, reverastrol), encontrados em plantas como repolho, couve, brócolis, uvas e açaí também são antioxidantes. Os antioxidantes também auxiliam na prevenção de inflamação, preservam o material genético e mantém nossas artérias flexíveis.

O mais importantes é que os antioxidantes atuam de forma sinérgica, ou seja, um auxilia o outro dentro do nosso organismo. Por isto, vários alimentos precisam ser consumidos diariamente para que a quantidade de antioxidantes seja atendida diariamente. E atenção! Suplementos não substituem uma dieta saudável. As pílulas não fornecem a diversidade dos alimentos e suas substâncias.

Os antioxidantes mais conhecidos:

Beta-caroteno: Frutas e hortaliças amarelo/alaranjados como cenoura e mamão e vegetais verde-escuros como espinafre e couve;

Licopeno: Frutas e verduras vermelhas como tomates, melancia e goiaba;

Luteína: alface, frutas cítricas, milho, ovo;

Antocianinas: uvas, vinho, amora, cereja;

Catequinas: cha, cacau;

Flavononas: frutas cítricas;Isoflavonas/Fitoestrogenos: soja, trigo integral, linhaça;

Quecentina: maçãs, chá, frutas cítricas;

Organosulfurados: repolho, couve-flor;

Selênio: atum, castanha do Brasil;

Vitamina C: frutas cítricas, pimentões, brócolis, kiwi;

Vitamina E: germe de trico, óleos vegetais, amêndoas, amendoim.

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Chocolate? Batata frita e refrigerante? Estes alimentos engordativos e que levam a um processo metabólico que desencadeia a obesidade e doenças coronarianas devem ser consumidos com moderação e sempre acompanhados daqueles que amenizam tudo isto. Um novo estudo da Universidade da Florida mostrou que fitoquímicos presentes em vegetais (frutas, legumes, folhosos - principalmente os verde escuros - nozes, sementes e leguminosas) devem ser consumidos antes dos alimentos engordativos a fim de amenizar a inflamação e o estresse oxidativo. De acordo com os autores da pesquisa, publicada no Journal of Human Nutrition and Dietetics, indivíduos que consomem estes alimentos com regularidade são mais magros mesmo consumindo o mesmo valor calórico daqueles com sobrepeso ou obesidade, mas que não tem uma dieta variada e rica em fitoquímicos. Isto porque dietas pobres em alimentos vegetais afetam a saúde ao longo do tempo, aumentam a inflamação e o estresse oxidativo desencadeando danos nas células que se defendem acumulando energia (gordura). Como os fitoquímicos possuem propriedades antioxidantes eles auxiliam no combate aos radicais livres. Exemplos incluem a aliina do alho, o licopeno dos tomates, melancia e goiaba, isoflavonas da soja, beta caroteno dos vegetais alaranjados e antocianinas das uvas. Assim, se você quer perder peso inclua mais frutas, verduras, legumes e cereais não processados na sua alimentação. Pequenos passos a favor de uma dieta mais saudável pode significar menos quilos e uma chance bem menor de desenvolvimento de obesidade. O maior consumo destes alimentos também deixará menos espaço para alimentos mais gordurosos e com menor valor nutritivo, contribuindo também desta forma para a perda de peso.

ALHO

A alicina, composto orgânico que dá ao alho seu odor característico, age como um pontente antioxidante. De acordo com o químico Derek Pratt, quando a alicina é decomposta, o ácido sulfênico final reage com os radicais livres, inativando-os. Os novos resultados do pesquisador foram publicados na edição de janeiro/2009 do international chemistry journal Angewandte Chemie. Esta capacidade antioxidante dá ao alho uma capacidade protetora contra doenças inflamatórias e cardiovasculares, daí ser considerado um alimento funcional em muitos países. O alho também possui as vitaminas A, C, B2 e B6 além dos minerais ferro e silício.

AMÊNDOAS

Amêndoas são ricas em vitamina E e outros minerais, tendo propriedades importantes como o auxílio na redução dos níveis de colesterol sanguíneos. Recentemente, o Institute of Food Research identificou potenciais efeitos prebióticos das amêndoas.
Os prebióticos são substâncias derivadas de fibras alimentares, ou seja, de carboidratos não digeríveis pelo nosso corpo, possuindo desta forma uma configuração molecular que os torna resistentes à ação de enzimas. As bactérias boas do nosso intestino utilizam estes prebióticos para sua multiplicação e crescimento protegendo ainda mais nosso organismo contra substâncias patogênicas. Além da manutenção da flora intestinal os prebióticos ainda são estímulo à motilidade intestinal, melhoram a consistência das fezes, prevenindo assim a diarréia e a constipação intestinal, e facilitam a eliminação do excesso de glicose (açúcar), colesterol e substâncias tóxicas.

CLOROFILA

A clorofila é um pigmento fotossintético presente em todas as plantas. Sua mais importante função é a canalização da energia da luz solar em energia química o que torna possível a produção do oxigênio que respiramos. Contudo esta não é sua única propriedade que também inclui atividade anticancerígena e melhoria dos sistemas de desintoxicação do corpo. Para aumentar o consumo de clorofila ingira mais vegetais (principalmente os verde escuros) na forma de salada, suflês, bolos e sucos.

Receitinhas de suco de clorofila:

- Com chá verde:
1/2 xícara de chá verde
1 cenoura média
1/4 de pepino
2 maçãs
2 folhas de couve
1 punhado de salsinha

Lave bem a cenoura e corte-a em pedaços. Descasque a maçã e retire o miolo. Lave muito bem as folhas de couve e a salsinha. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata por alguns instantes. Acrescente água se achar necessário. Sirva a seguir.

- Com suco de laranja:
1 xícara (chá) de folhas de agrião
1 copo de suco de laranja
2 folhas de couve
½ cenoura ralada

Bater todos os ingredientes no liquidificador. Coloque em copos altos e enfeite com folhas de agrião e rodelas de laranja. Sirva com gelo.

- Com gengibre
Alface - 1 pé
Couve - 2 folhas
Pepino - 1/2 und
Maçã- 2 und
Limão- 1/4 und
Laranja - 3 und
Gengibre - 1 rodela fininha

Passe tudo na centrífuga e sirva gelado.

SILIMARINA

A silimarina é um bioflavonóide extraído da planta Milk Thistle (Silybum marianum) cujos efeitos benéficos incluem:

- Efeito detoxificante e protetor hepático;- Efeito protetor celular contra danos tóxicos;- Estimula a regeneração hepática;- Previne diversos tipos de câncer (fígado, pele, estômago,mama e próstata;- Efeito antioxidante potente.

ORÉGANO

O orégano é uma erva aromática muito utilizada na culinária. O que muita gente não sabe é que além de conferir à pizza seu sabor típico, o orégano ainda atua como um antiinflamatório natural. Isto porque a erva contém uma substância biologicamente ativa denominada beta-cariofilina (E-BCP), também encontrada no manjericão, no alecrim, na canela, e na pimenta preta. Esta substância também parece ter um efeito protetor contra a osteoporose e a aterosclerose.

BATATA YACON

O yacon é uma raiz tuberosa, oriunda da região Andina, que tem sido considerada em alguns países como alimento funcional em decorrência de seu conteúdo de fibras alimentares solúveis e prebióticos - assim como a sua baixa digestibilidade pelas enzimas do trato gastrointestinal humano, estímulo seletivo do crescimento e atividade de bactérias intestinais promotoras da saúde. O conteúdo de proteínas e lipídios é baixo e o mineral mais abundante é o potássio (230mg/100g de yacon). O conteúdo do carboidrato inulina (um adoçante natural de baixa caloria) na batata yacon é grande, conferindo à mesma um sabor de pera ou melão.

A inulina (1 kcal/g) tem um conteúdo calórico menor do que o dos outros carboidratos (4 kcal/g), já que são menos digeridos devido ao tipo de ligação química do composto. Por isto, este tipo de batata vem sendo utilizada com pesquisas em diabéticos já que seu consumo parece não aumentar a quantidade de açúcar no sangue.

A menor digestão faz também, com que a inulina chegue quase que integralmente no intestino grosso onde é fermentada pelas bactérias ali presentes. Os ácidos produzidos durante a fermetação são fundamentais para a saúde do cólon e do corpo como um todo.

A yacón também melhora a absorção de cálcio de outros alimentos, como os vegetais. Para tanto, a mesma deve ser consumida na quantidade aproximada de 100g, antes do almoço e do jantar.
A forma de consumo da batata yacon é crua, como fruta, ao contrário de outros tipos de túbérculos como batata doce e batata inglesa, que são geralmente apresentadas cozidos, assados ou fritos).

AZEITE DE OLIVA

O azeite de oliva é um alimento importante uma vez que fornece ácidos graxos (gorduras) boas e, também possui propriedades antiinflamatórias. Agora, um grupo de cientistas da Universidade de Granada (Espanha) mostraram um poder antioxidante do azeite extra virgem. Para outros trabalhos sobre o efeito antioxidante do azeite os pesquisadores recomendam o uso do método ABTS.

Outros benefícios do azeite de oliva:
- Controle do colesterol LDL ("ruim");
- Diminuição da incidência de pedras na vesícula;
- Redução do risco de câncer de cólon.

PS: o azeite extra-virgem é o mais saudável visto que sofre menos processamento, sendo extraído logo na primeira prensagem das azeitonas.

O QUE É CARGA GLICÊMICA

O conceito sobre carga glicêmica (CG) foi proposto, em 1997, pelo Dr. Salmeron , pesquisador da Harvard Scholl. A carga glicêmica (CG) é um produto do índice glicêmico (IG) e da quantidade de carboidrato presente na porção de alimento consumido, comparado com o alimento padrão.Este marcador mede o impacto glicêmico da dieta , sendo calculado através da multiplicação do IG do alimento pela quantidade de carboidrato, contida na porção consumida do alimento.

Equação: CG = IG x teor CHO disponível na porção/100

Como Identificar a CG dos Alimentos?

Considerando a glicose como controle, os alimentos podem ser classificados em baixa carga glicêmica (CG 20).

Qual a Importância de Consumir Alimentos com Baixa CG?

As evidências científicas reforçam que o carboidrato é o maior preditor do aumento da glicemia pós refeição, devendo-se considerar qualidade e quantidade deste macronutriente. O índice glicêmico é uma medida de qualidade do alimento e a carga glicêmica, apesar de ser uma medida que leva em consideração a qualidade e quantidade, controvérsias sobre a validade destes métodos ainda persistem.
Existem diversosfatores que interferem na resposta glicêmica dos alimentos, como a procedência do alimento, tipo de cultivo, forma de processamento e cocção, consistência e teor de fibras. Ao recorrer a tabelas, corre-se o risco primeiramente de identificar alimentos que no caso, não são típicos do Brasil, uma vez que dispomos de tabelas internacionais. Além disso,. muitos alimentos com baixo IG, trazem na sua composição altas concentrações de gorduras. Diante desta situação, vale ressaltar a importância da orientação nutricional realizada pelo nutricionista especialista no atendimento as pessoas com diabetes, no sentido de esclarecer quanto a viabilidade e vantagens na escolha de alimentos com baixo IG e CG.

Considerações Finais sobre IG e CG

Ainda não existe um consenso entre os diversos órgãos de saúde mundiais, sobre a recomendação do índice glicêmico (IG) e carga glicêmica (CG), como estratégia primária para o planejamento do plano alimentar para pessoas com Diabetes Mellitus, pois, questiona-se a relevância e praticidade destes métodos, havendo a necessidade de realização de mais estudos de longa duração com alimentos de baixo IG e CG, no intuito de avaliar seus efeitos na prevenção e tratamento de diversas doenças crônicas não transmissíveis.

Leia mais:
American Diabetes Association. Nutrition Recomendations and Interventions for Diabetes. Diabetes Care, volume 30, supp 1, january,2007

O QUE É ÍNDICE GLICÊMICO

O índice glicêmico (IG) é um método, proposto pelo Dr. David Jenkins, pesquisador da Universidade de Toronto – Canadá, em 1981. Ele representa a qualidade de uma quantidade fixa de carboidrato disponível de um determinado alimento, em relação a um alimento-controle, que normalmente é o pão branco ou a glicose, a partir daí, são classificados baseados em seu potencial em aumentar a glicose sangüínea. Através da analise da curva glicêmica produzida por 50g de carboidrato (disponível) de um alimento teste em relação a curva de 50g de carboidrato do alimento padrão (glicose ou pão branco). Atualmente utiliza-se o pão branco por ter resposta fisiológica melhor que a da glicose.

Equação:
CG = IG x Teor CHO disponível na porção do alimentos/ 100

Qual a Importância de Consumir Alimentos com Baixo IG?

As evidências científicas reforçam que o carboidrato é o maior preditor do aumento da glicemia pós refeição, devendo-se considerar qualidade e quantidade deste macronutriente.O índice glicêmico é uma medida de qualidade do alimento e a carga glicêmica, apesar de ser uma medida que leva em consideração a qualidade e quantidade, controvérsias sobre a validade destes métodos ainda persistem. Existem diversos fatores que interferem na resposta glicêmica dos alimentos, como a procedência do alimento, tipo de cultivo, forma de processamento e cocção, consistência e teor de fibras. Ao recorrer a tabelas, corre-se o risco primeiramente de identificar alimentos que no caso, não são típicos do Brasil, uma vez que dispomos de tabelas internacionais. Além disso, muitos alimentos com baixo IG, trazem na sua composição altas concentrações de gorduras. Diante desta situação, vale ressaltar a importância da orientação nutricional realizada pelo nutricionista especialista no atendimento as pessoas com diabetes, no sentido de esclarecer quanto a viabilidade e vantagens na escolha de alimentos com baixo IG e CG.

Como Identificar IG dos Alimentos?

Tal índice foi proposto para auxiliar a seleção de alimentos, assim quando alimento controle utilizado é o pão , os alimentos analisados que apresentam IG 95, são considerados de alto IG. Caso o alimento padrão seja a glicose, considera-se alto, IG > 70, médio IG 56 – 69 e baixo IG < 55.A recomendação para o uso do IG, baseia-se, principalmente, na substituição de alimentos de alto por baixo IG ao longo do dia.

Onde Encontrar Informações sobre o IG dos Alimentos?

A primeira tabela divulgando valores de IG dos alimentos foi publicada em 1981 e continha 62 alimentos, desde então o número de alimentos de todo o mundo, vem sendo amplamente analisados por pesquisadores do Canadá, Austrália, Nova Zelândia. No Brasil, o IG de alguns alimentos como o abacaxi, morango, banana, feijão, arroz e alguns alimentos industrializados, vem sendo analisados pela Professora Dra. Elizabete Wenzel de Menezes, coordenadora da equipe na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP).

CUIDADO COM O ÍNDICE GLICÊMICO

O consumo de carboidratos com alto índice glicêmico, aqueles que caem na corrente sanguínea rapidamente aumentando demais os níves de glicose circulantes aumenta o risco de doenças coronarianas em mulheres. Artigo publicado no dia 12 de abril no Arch of Internal Medicine, uma das revistas do prestigiado JAMA, tanto o índice glicêmico (IG) quanto a carga glicêmica devem ser cuidadosamente observados, uma vez que a grande quantidade de açúcar no sangue aumenta também triglicerídeos (gorduras que entopem artérias) e diminuem o HDL (lipoproteína protetora). No estudo 32.578 mulheres foram acompanhadas por um período médio de 7,9 anos. Destas 158 desenvolveram doenças cardíacas, sendo que as que consumiam carboidratos com mais alto índice glicêmico (proveniente de açúcar de mesa, balas, doces, pães e massas refinadas) tinham um risco 2,24 vezes maior do que aquelas que consumiram carboidratos com menor IG.
Para ler as definições de índice e carga glicêmica: Sociedade Brasileira de Diabetes
Tabela internacional de índice e carga glicêmica: TabelaFonte do estudo: Arch Intern Med. 2010;170[7]:640-647. Fonte da imagem: http://www.harristeeter.com/images/yourwellness/eletter/yw-glycemic-1.jpg

sábado, 24 de abril de 2010

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA

Dê cor à sua alimentação

Todos sabemos que ter uma alimentação rica em frutas, legumes e produtos vegetais em geral, é bom para a saúde. Mas lembre-se de diversificar dentro destes grupos, de modo a incluir uma vasta gama de cores diferentes- estará a optimizar o consumo de fitoquímicos.
Para além dos macronutrientes (hidratos de carbono, proteínas e gorduras) e micronutrientes (minerais e vitaminas), sabe-se que há um outro tipo de nutriente, existente nos alimentos de origem vegetal- são os fitonutrientes ou fitoquímicos. Os cientistas já identificaram milhares desses componentes químicos vegetais.
As diferentes cores dos legumes e das frutas reflectem a presença de diversos tipos de fitoquímicos. Os vegetais de cores mais fortes são os mais ricos em vitaminas e sais minerais. Para optimizar a variedade de fitoquímicos ingeridos, deve escolher diariamente uma ou mais cores, da lista de alimentos que se segue.

Cor de laranja/vermelho:
Citrinos, damasco, melão, ameixa, pêssego, manga, papaia, cenouras, tomates, abóbora, pimentos vermelhos, batata doce.

Vermelho /roxo:
Cerejas, ameixas frescas e secas, uvas pretas, framboesas, morangos, beterraba, beringela, couve roxa.

Verde:
Espinafres, brócolos, couves de Bruxelas, couve em geral, agrião, alface, alcachofras.

Verde/castanho:
Feijões, lentilhas, amendoins, nozes, sementes, chá e chocolate.

Branco/amarelo:
Ananás, maçã, pêra, banana, nabo, aipo, cebola, alho, abóbora.

Dos fitoquímicos identificados, aqueles cujas propriedades estão a ser alvo de maiores estudos, são os seguintes:
- Carotenóides: existem nas cenouras, batatas doces, tomate, pimentos, couves, espinafres, brócolos, abóbora, mangas, alperces, damascos, papaia, laranja, nectarinas, melão, melancia, etc.
- Flavonóides: existem nos tomates, pimentos, beringelas, cebolas, aipo, azeitonas e azeite, alface roxa, citrinos, cerejas, maçã, chocolate e cacau, chá verde e preto, vinho tinto.
- Indóis: existe nos legumes de folha Verde e couves em geral.
- Isotiocianatos: existem nos brócolos e outros legumes crucíferos (inclui couve lombarda, de bruxelas, roxa, couve-flor, repolho, etc.).
- Isoflavonas: existem no feijão de soja e seus derivados (tofu, leite de soja, soja texturizada, etc.), nos cereais integrais, nas leguminosas e nas sementes de linho.
- Linhanos: existem em enorme quantidade nas sementes de linho (linhaça). Também se encontra nos cereais integrais (trigo, centeio, cevada), nas sementes de sésamo, de abóbora, de girassol, nas leguminosas, etc.
- Saponinas: existem no feijão de soja, nas leguminosas em geral (grão de bico, feijões, lentilhas), e nos rebentos de alfafa e de feijão mungo.
- Compostos orgânicos de enxofre: existem nos alhos, na cebola, no alho francês, no cebolinho e na chalota.
- Lentina: existe nos cogumelos
- Betacriptoxantina: existe nas mangas, papaias e alperces.
- Zeaxantina: existe nos pimentos vermelhos e amarelos
- Terpenos: existem nos citrinos
- Cumarinas: existem nas laranjas, toranjas, sementes de linho, legumes de folha verde e chá verde.
- Ácido elágico: existe nos morangos, nas framboesas e nas amoras.

Os cientistas têm conseguido relacionar a ingestão de doses elevadas de determinados alimentos com a baixa frequência de certas doenças, mas só recentemente se começou a compreender a acção dos fitoquímicos na saúde humana.
É recomendado que se consumam regularmente frutas, legumes e cereais, em grande variedade, para garantir a ingestão de uma boa dose de fitoquímicos. Na prática, isto significa tentar consumir pelo menos 5 doses de fruta e de legumes diariamente.

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

Através do índice de massa corporal(IMC), pode-se estimar a adiposidade e conseqüentemente, se uma pessoa está acima do peso ideal(obesa). A vantagem do uso do IMC é que seu cálculo é simples, rápido e não requer nenhum equipamento especial, porém, devido a sua simplicidade e por não levar em conta o porte da pessoa entre outros, não pode ser considerado um meio livre de erros. O IMC também não pode distingüir as proporções de músculos, gordura, ossos e água no corpo. Portanto, seu uso não é recomendado para atletas e crianças, por exemplo.
Apesar dessas desvantagens, o índice de massa corporal vem sendo usado pela Organização Mundial de Saúde como ferramenta para estatísticas sobre obesidade no mundo.


Tabela para Classificação - Adultos

IMC Classificação
abaixo de 20 Abaixo do Peso
20 a 25 Peso Ideal
25 a 30 Sobrepeso
30 a 35 Obesidade Moderada
35 a 40 Obesidade Severa
40 a 50 Obesidade Mórbida
acima de 50 Super Obesidade


ASBS = American Society for Bariatric Surgery


Calculadora IMC
Peso: kgs
Altura: m cm
Dieta e Saude

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CELULITE: ASPECTO "CASCA DE LARANJA"

Podemos descrever a celulite basicamente como uma inflamação das células, associadas com alterações na circulação, promovendo mudanças no tecido adiposo e cutâneo, caracterizadas pelo aparecimento de “buracos” (aspecto de “casca de laranja”). A celulite é uma característica inflamatória; sendo assim, uma nutrição balanceada e suplementação pontual podem ajudar (e muito!) no controle e aparência da pele. Uma alimentação rica em alimentos de caráter inflamatório (como carnes, queijos amarelos, doces, excesso de sal, corantes, conservantes e até adoçantes!) vão causar ou agravar o problema já existente. Os carboidratos refinados como pães brancos, macarrão refinado, batata e arroz branco também podem interferir negativamente no tratamento quando consumidos em desbalanceamento no cardápio.Outro fator relacionado à alimentação, e que aumenta a inflamação do nosso organismo, é o consumo de alimentos alergênicos. Alguns dos alimentos que mais causam alergias são: leite de vaca e derivados, soja, glúten, ovo, chocolate, milho, amendoim, entre outros. Porém, esta questão é muito individual e; por isso, uma consulta com Nutricionista irá identificar se a mulher é alérgica a alguns destes alimentos, e quais seriam as substituições corretas.Hidratação correta ajuda na eliminação de toxinas, incluir alimentos de caráter antiinflamatório (como frutas, verduras, legumes, linhaça dourada, chá verde/branco/vermelho, suco de uva orgânico, etc.) podem ajudar a melhorar aspecto da celulite. A prescrição e quantidades desses alimentos devem ser orientadas pelo Nutricionista.Mude seus hábitos alimentares, pratique exercícios (preferencialmente sob orientação de um profissional da área de Educação Física), controle seu peso, maneje o estresse, e fique ainda mais bonita!

BENEFÍCIO DO ÓLEO DE COCO VIRGEM & ORGÂNICO

Que o coco é um alimento muito utilizado no Brasil e em várias partes do mundo, todos nós já sabemos. Que é rico em proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais, também! Sua água é sabidamente um soro fisiológico da Natureza. Mas ainda muita gente não sabe os reais benefícios do óleo de coco virgem (prensado a frio) e orgânico (sim, temos a venda no mercado nacional!).Na medicina popular e brasileira, o coco vem sendo largamente utilizado por suas propriedades antiinflamatórias, depurativas, aperientes (a polpa estimula o apetite) e tônica (fortalece o organismo).Em especial, entra aqui o óleo de coco, derivado da massa do coco, que possui propriedades importantes e ainda pouco divulgadas. A grande surpresa dos trabalhos científicos mais recentes é que o óleo de coco não aumentaria o colesterol, e nem com isso, o risco de desenvolver problemas cardiovasculares, como se imaginava antigamente (explico: os trabalhos mais antigos eram realizados com óleo de coco REFINADO!).O óleo de coco virgem é de fácil digestão, gerando energia rapidamente, sendo benéfico para todas as pessoas, especialmente aquelas com grande atividade mental e/ou física. Cerca da metade dessa gordura é composta por ácido láurico, que em nosso organismo é convertido em monolaurina, de potente ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária (inclusive tem ação destrutiva sobre a cândida). Por isso, o óleo de coco é um alimento excelente aqueles com baixa resistência imunológica.Outros atributos vêm sendo divulgado quanto ao consumo regular do óleo de coco: pode ajudar a diminuir a gordura na região abdominal, auxiliar no tratamento da obesidade e da acne.O óleo de coco resiste muito bem à altas temperaturas no processo de cozimento; porém, para que se possa usufruir de todo benefício antioxidante, é recomendável utiliza-lo a frio, em torradas, pães, em molhos de saladas, em frutas ou onde sua imaginação quiser!Uma dica cosmética (se me permite!) é utilizar óleo de coco como hidratante corporal, pois além de emoliente e bactericida, ajuda a prevenir estrias (atenção gestantes!). Uma pequena quantidade (para não ensebar) pode ser utilizado no leave-in ou condicionador de cabelos.Adquira apenas o óleo de coco virgem e orgânico, e comece consumindo uma pequena quantidade, e vá aumentando aos poucos, em detrimento de outras gorduras de sua dieta. E claro, preferencialmente acompanhado por sua Nutricionista.

NUTRIÇÃO E BELEZA

Muito além do que todo mundo já sabe – você é aquilo que você come – hoje sabemos que isso vai muito além: você é, sim, o que você come, mas também e o que você absorve & elimina! Daí parte tudo: o intestino tem papel em diversas doenças, e também em desordens de pele, como acne, enfraquecimento de unhas e cabelos, retenção de líquidos, celulite e até flacidez.
O intestino é um órgão muitas vezes negligenciado por muita gente, não se dá tanta atenção como se dá o aparelho reprodutor e coração, por exemplo. E o começo de todo trabalho é aqui: buscar equilíbrio intestinal, muitas vezes até com lactobacilos encapsulados Ou em forma de sachê, em pó) & prebióticos (fibras), que vão combater a disbiose intestinal, melhorar a absorção de nutrientes e eliminação de toxinas (além de dar uma forcinha na imunidade!).
Correta hidratação (através de águas, chás e suchás) introdução de alimentos que contenham betaglucana e silício (aveia), lignanas (linhaça), fitosteróis (semente de girassol, por exemplo) e catequinas (chá verde e branco) vão ajudar a proporcionar a beleza num todo.
O papel do ácido graxo ômega-3 (peixes e linhaça) nas desordens de pele também já são documentadas em literatura.
Além disso, é importante adotar uma dieta menos inflamatória e mais antioxidante, incluindo muitas verduras, legumes e frutas, linhaça e gorduras “do bem”, como azeite de oliva, abacate e até óleo de coco virgem e orgânico.
Algumas ervas sob forma de chás também podem ajudam na destoxificação, como carqueja, boldo, chá verde e dente de leão. Para saber as quantidades ideais de cada alimento descrito aqui, e para tratamento de disbiose através de lactobacilos e prebióticos, procure sempre seu Nutricionista.

SUCHÁS

DESINTOXIQUE SEU ORGANISMO COM SUCHÁS!
Os suchás são uma mistura de sucos de hortaliças, frutas com a infusão ou decocção de plantas medicinais.
A combinação de “chás” com sucos pode ser uma alternativa refrescante e saborosa contra o efeito acumulativo de toxinas no organismo, causados pela má nutrição, disbiose intestinal, estresse metabólico, etc.
Lembrando que esse acumulo de toxinas a longo prazo provocam alterações hormonais, ganho de peso, envelhecimento precoce e até aumento do risco de lesões em esportistas e atletas.
Algumas combinações interessantes que poderão ser feitas sob orientação de seu Nutricionista, e ajudariam no processo DETOX:

SUCHÁ DE COUVE COM HIBISCUS
No liquidificador:
1 xíc. (chá) de chá de infusão de hibiscus (à venda em lojas de produtos naturais)
1 folha de couve
1 cenoura pequena em rodelas
1 col. (chá) de gengibre ralado
1 col. (chá) de mel Ou melado de cana (opcional)
1 cubo de gelo

SUCHÁ COM MAÇÃ E ANIZ
Preparar chá de aniz (à venda em lojas de produtos naturais)+ erva doce + 1 pau de canela
Misturar com suco de maçã (que pode ser centrifugado, sem casca e sem semente)
Gelo

SUCHÁ DE ABACAXI COM HORTELÃ E CAVALINHA
No liquidificador:
1 rodela de abacaxi
4 folhas de hortelã
1 kiwi
1 folha de alface
1 xícara (chá) de infusão de cavalinha (à venda em lojas de produtos naturais)
Gelo
1 col. (chá) de mel Ou melado de cana (opcional)
Aproveite também algumas sugestões de sucos e misture com chás de sua preferência!

PAPEL DO ÔMEGA-3 NA SAÚDE

O ômega-3 é um tipo de gordura, uma daquelas ditas como “gordura do bem”, que faz muito bem ao organismo protegendo o indivíduo de problemas cardiovasculares (incluindo diminuição de triglicérides) e melhora da função cerebral (como memória, concentração, desempenho e até atenuar sintomas de depressão), isso porque uma parte significativa do cérebro, dos nervos e da retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as que são encontradas no óleo de peixe e, essas são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso em geral.
O ômega-3 também tem sido usado para ajudar os sistemas imunológico, reprodutor e no tratamento a doenças auto-imunes, com o lúpus e artrite reumatóide. O ômega-3 também é muito estudado em bebês e gestantes, trazendo benefícios, trazendo benefícios para ambos.
Esse tipo de gordura também auxilia na proteção do fígado contra os efeitos da obesidade, prevenindo o desenvolvimento da resistência à insulina (condição ligada à hiperglicemia e diabetes).
Também tem sido muito utilizada por praticantes de atividades físicas e atletas pelo poder antiinflamatório que possui, reduzindo assim as inflamações dos tecidos e acelerando sua recuperação. O ácido graxo ômega-3 altera a membrana muscular resultando numa melhora do transporte de glicose e reduzindo degradação protéica (=efeito anti-catabólico!).
Algumas pessoas preferem ingerir suplementos de ômega-3 por sua praticidade, já que não podem ou não conseguem ingerir em quantidades adequadas os melhores alimentos-fonte, como peixes e linhaça.
Boas fontes de ômega-3 na dieta: salmão, sardinha, arenque, cavalinha, atum, bacalhau, truta, linhaça triturada e seu óleo (prensado a frio, sempre!).
Converse com seu Nutricionista e saiba como incluir mais ômega-3 em sua dieta. E não se suplemente sem orientação de um profissional especializado!

RECEITAS 3

BIOMASSA DE BANANA VERDE

Ingredientes:
4 bananas-nanica verde Ou banana d´água

Preparo:
Coloque as bananas com a casca em uma panela de pressão e cubra com água.
Cozinhe por 20 minutos em fogo baixo e escorra.
Retire a casca e passe no processador de alimentos a polpa ainda quente, até formar um purê.
Espere esfriar bem e guarde o que não for usar em saco plástico hermeticamente fechado em geladeira por até 5 dias.
Agregue a sucos, feijões, no preparo de bolos, tortas, nhoques, vitaminas, mingau, etc.

MINGAU DE AVEIA COM LEITE VEGETAL E BIOMASSA

Ingredientes:
1 colher (sopa) de aveia em flocos
1 xícara (chá) de leite de soja Ou outro leite vegetal de sua preferência
1 colher (sobremesa) de mel Ou melado de cana
2 bananas firmes picadas
1 colher (sopa) de biomassa de banana verde

Preparo:
Coloque a aveia e o leite de soja numa panela e leve ao fogo. Mexa sem parar por 5 minutos ou até que o mingau engrosse. Retire do fogo, junte o mel e a banana. Acrescente a biomassa antes do final do preparo.
Rende: 1 porção
Calorias por porção: 230

BANANA VERDE: O Poderoso Alimento Funcional

A banana é considerada hoje uma das principais fontes de amido na dieta dos trópicos, onde é consumida normalmente cozida e quando ainda verde. A análise da composição química comprova que a banana não é somente rica em carboidratos e energia, mas possui também elevadas proporções de minerais e vitaminas.
Falando da banana verde, além das vitaminas e minerais, sob forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos, como a farinha e a biomassa (polpa e/ou casca verde cozida e processada), devido ao seu alto conteúdo de amido presente na polpa e também nas fibras na casca.
O amido, nesse caso da banana verde, é chamado de RESISTENTE (AR), uma forma de amido resultante da degradação do amido não-absorvido pelo intestino delgado. Portanto, não é absorvido tão facilmente pelo organismo. Passa pelo estômago e pelo intestino delgado antes de se depositar no intestino grosso. Lá, as bactérias o “atacam”, da mesma forma que o fazem com as fibras, produzindo butirato, um ácido graxo de cadeia curta desejável por suas propriedades protetoras contra o câncer.
Isso significa que o amido resistente presente na biomassa assemelha-se às fibras insolúveis, ajudando a regular o trabalho intestinal, aumentar o bolo fecal, reduzir o esvaziamento gástrico (=leia-se, maior sensação de saciedade!) e, conseqüentemente, prevenir e tratar a constipação intestinal e doenças a ela associadas, como formação de hemorróidas.
A biomassa permite sua aplicação nas mais diversas preparações – doces e salgadas – que ficam ainda mais nutritivas.
Banana verde e índice glicêmico: Benefícios à saúde têm sido atribuídos aos alimentos ricos em amidos, que sejam relativamente ou absolutamente resistentes à digestão no intestino delgado, como por exemplo, a banana verde. A velocidade de digestão do amido determina o Índice Glicêmico (IG) de um alimento. Alimentos com baixo IG, têm sido associados com o melhor controle de diabetes tipo 2, pois fazem com que não ocorra picos de hiperglicemia – o que é essencial na saúde e qualidade de vida do diabético, evitando assim suas complicações (ou mesmo trabalhando-se com prevenção de que a doença se instale). Além disso, controle de IG pelos alimentos pode ser importante para aqueles que malham e querem manter a definição muscular (evita picos de insulinemia, aumentando armazenando de gordura).
Banana verde e doenças cardiovasculares: os estudos indicam que o consumo de amido resistente também atua na redução do colesterol, pela redução de sua produção pelo fígado, e pelo aumento da sua eliminação pelos ácidos biliares
Banana verde e saciedade: evidências indicam que o AR, associado na dieta com outros alimentos de baixo índice glicêmico, é capaz de desempenhar efeito semelhante ao das fibras como indutor da saciedade, sendo o controle da glicemia o mecanismo chave para este efeito.
A maneira mais prática de incluir o AR e todos os benefícios da banana verde na dieta é consumindo a farinha ou fazendo em casa a própria biomassa.
Embora a farinha da massa de banana verde tenha somente 8% a 10% de amido resistente, esta também possui alta fermentabilidade e contém significativa proporção de fibra alimentar solúvel.

Dica da Nutri: caso queira substituir a farinha de trigo por farinha de banana verde (=comprada pronta em empórios) numa receita, não use mais do que ¼ do total de farinha de banana, senão ficara uma pasta grudenta!!! A farinha da banana verde pode ser adicionada ao final da preparação de sucos ou de outras preparações culinárias, como no feijão e arroz, sopas, etc.

RECEITAS

Panqueca (massa) sem Glúten

PREPARO:
Bater no liquidificador: 2 ovos, 1 xícara de chá de água, 2 colheres de sopa de fécula de batata, 2 colheres de sopa de creme de arroz, 1 pitada de sal.

Em uma frigideira anti-aderente, coloque um pouco (1 colher de chá cheia) de óleo de canola e faça as panquecas, individualmente.

Recheie a gosto.

Rende aproximadamente 6 unidades.

Sirva com molho de tomate caseiro.

Bolo Inglês Integral

Ingredientes:
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1/2 xícara (chá) de farinha de quinua
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de cravo-da-índia em pó
1 pitada de noz-moscada em pó
3/4 xícara (chá) de manteiga à temperatura ambiente Ou ghi (manteiga clarificada)
1 xícara (chá) de açúcar mascavo
3 ovos
1/4 xícara (chá) de mel Ou melado de cana
1/4 xícara (chá) de café forte
3 colheres (sopa) de vinho tinto
1/2 xícara (chá) de amêndoas sem pele picada
1/2 xícara (chá) de tâmaras picadas
1/2 xícara (chá) de nozes picadas
1/3 xícara (chá) de uvas-passas
2 colheres (sopa) de melado para decorar
Papel-manteiga para forrar a assadeira

Modo de Preparo:
1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média).
2. Forre duas fôrmas de bolo inglês (10 x 20 cm) com papel manteiga.
3. Numa tigela, coloque os ingredientes secos (as farinhas, o bicarbonato, o fermento e as especiarias), passando por uma peneira. Reserve.
4. Na batedeira, bata a manteiga com o açúcar por 3 minutos. Pare de bater e raspe a massa do fundo da tigela da batedeira, misturando com uma colher. Ligue novamente a batedeira e continue batendo em velocidade baixa. Acrescente os ovos um a um, sem parar de bater. Junte o mel e bata até misturar completamente. Aos poucos, acrescente os ingredientes secos peneirados, alternando com o café e o vinho. Continue batendo até que a mistura fique homogênea.
5. Desligue a batedeira e misture com as mãos as amêndoas, as tâmaras, as nozes e as passas. Distribua a massa nas duas fôrmas e leve ao forno preaquecido para assar por 50 minutos. Desenforme, pincele com mel e sirva.

Sugestões de sucos

-Folhas de capim santo picadas Ou seu chá preparado e gelado, mel e frutas (pode ser limão, kiwi, morango, laranja, abacaxi);

• Mamão, laranja, caqui e tâmaras secas;

• Maçã, beterraba, laranja, linhaça dourada;

• Uva, beterraba e guaraná em pó

• Cenoura, couve, salsinha e maçã;

• Cenoura, gengibre, pepino, couve e laranja.

• Laranja, limão, agrião, salsinha, gengibre e mel;

• Uva, couve, beterraba e mel;

• Laranja, abacaxi, gengibre, canela em pó, folhas de hortelã e gelo;

• Maçã, pepino (sem casca e sem semente), hortelã e gengibre;

• Chá verde já preparado, cenoura, pepino sem semente, maçã, couve e salsinha;

• Melancia com canela em pó;

• Laranja, morango, banana e pêra;

• Água de coco, limão, maçã, folha de couve e mel

Pão Integral com sementes

Ingredientes:

• 1 ½ xícara (chá) de água morna
• 1 colher (sopa) de manteiga Ou ghee
• 1 colher (sopa) de açúcar orgânico Ou demerara
• 1 colher (chá) de sal
• 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem
• 2 colheres (sopa) de linhaça dourada moída
• 2 colheres (sopa) de semente de gergelim
• ¼ xícara (chá) de sementes de girassol crua sem casca
• 1 colher (sopa) de farinha branca
• 15g de fermento biológico (aquele para pão)
• 2 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
• 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo branca
• Farinha branca para polvilhar a massa

Material:
1 forma para pão retangular (26 cm X 12 cm X 5 cm de altura)

Modo de preparo:
Em uma bacia, coloque os ingredientes com uma colher na ordem acima, dissolvendo primeiramente a manteiga na água morna.
Em seguida, adicione o açúcar, o sal, o azeite, a linhaça, o gergelim, a semente de girassol, a colher de sopa de farinha e o fermento (dica: coloque esse fermento em cima da farinha branca, para não embolotar).
Depois, acrescente as xícaras de farinha integral e branca e amasse delicadamente com as mãos em superfície de pedra polvilhada com farinha branca. NÃO NECESSITA SOVAR.
Colocar em forma de pão untada com manteiga e enfarinhada e levar para descansar em local morno, coberto, até dobrar de volume (depende do tempo, mais em média leva uns 30 minutos).
Passado esse tempo, leve então para assar em forno a 150C por uns 40 minutos.
Pode ser congelado.

TAHINE (PASTA DE GERGELIM): ALGUNS BENEFICIOS

Na cultura árabe, essa pasta feita com sementes de gergelim é muito usada para algumas preparações como o homus e tempero de saladas.O gergelim é fonte de ácidos graxos essenciais ômega-3 e ômega-6, além de sesamol e vitamina E, que garantem um bom efeito antioxidante ao organismo, além de levar muita beleza à pele e proteger contra doenças cardiovasculares.É uma excelente fonte de cálcio, interessante para aqueles intolerantes á lactose e alérgicos a proteína do leite de vaca, que se preocupam demais com fontes de cálcio na dieta em virtude de evitar esse grupo. Obviamente, passa a ser interessante também para prevenção e tratamento de osteopenia e osteoporose. Estudos mostram que o cálcio não apenas interfere no desenvolvimento dos adipócitos (nossas células de gordura), mas também breca a absorção da gordura. Então, quando falta o mineral, sobra barriga! Sem contar que ele também atua no aproveitamento da insulina, o hormônio que regula o metabolismo e a fome. Se esse hormônio não atuar eficientemente no organismo, o acúmulo de gordura é quase certo!O tahine pode sim ser uma excelente opção á manteiga, margarina e outras gorduras muito utilizadas no café da manhã. É rico em calorias sim, mas pode ajudar muito no processo de emagrecimento se dentro de uma dieta balanceada.

RAÇÃO HUMANA

Mix de diferentes tipos de cereais (e, por vezes, outros ingredientes, como açúcar mascavo, guaraná em pó, castanhas, etc.) fontes de fibras – componentes que ajudam no controle de diabetes, colesterol, regula funcionamento do intestino, previne aparecimento de câncer de cólon-reto e varre toxinas do organismo. Tudo dentro de uma dieta balanceada, orientada e acompanhada por um nutricionista.
A Ração Humana no emagrecimento. Começo de tudo: só emagrece com eficiência quem faz uma dieta individualizada, equilibrada, rica em nutrientes que vão ajudar no equilíbrio metabólico e prevenção/tratamento de doenças, quem come menos do que se gasta. Incluindo também a isto a atividade física.
A Ração Humana pode ser substituida por lanches batida com leite ou suco, oriento, que a Ração Humana vem para enriquecer uma dieta com fibras e outros nutrientes, e que você mesmo pode fazer a sua, escolhendo ingredientes que são mais adequados a você naquele momento. Um nutricionista pode te ajudar!
Exagerar na quantidade também pode ter conseqüências desagradáveis, como aumento na formação de gases e até diarréia.
Anotem uma dica de uma receita caseira de mix de cereais (Ração Humana) que costumo fazer pra mim:200g de farelo de aveia100g de semente de gergelim200g de farinha de semente de linhaça dourada100g de guaraná em pó100g de levedo de cerveja100g de gérmen de trigo150g de quinua em flocos100g de cacau em pó sem açúcar orgânico100g de farinha de maracujá e Punhado de castanhas e frutas secas picadas.

PROPRIEDADES BENÉFICAS DA QUINUA

É um grão nativo dos Andes e melhor cultivado nos altiplanos e vales altos da Bolívia. Há mais de oito mil anos, é considerado sagrado pelos incas. É considerado um cereal de alto valor nutricional pela Food and Agriculture Organization, pois apresenta quantidade significante de proteínas, além do maior equilíbrio na distribuição de aminoácidos essenciais (que o corpo não fabrica, precisamos comer através dos alimentos!). Inclusive, por ofertar essa grande quantidade de proteínas de origem vegetal, a quinua pode fazer parte da dieta de atletas, esportistas e vegetarianos.O grão de quinua também é rico em gorduras insaturadas, além de possuir quantidades importantes de fibras, ferro, cálcio e vitaminas quando comparada a outros tipos de cereais. É rica em vitaminas do complexo B, que participam bastante do metabolismo energético, e é isenta de glúten, podendo, então, ser consumida por indivíduos com hipersensibilidade ao glúten, celíacos e aqueles em dieta de detoxificação (orientada pelo profissional Nutricionista). É um cereal de fácil digestão, e rico em zinco, ferro, cálcio, potássio, magnésio e manganês. Pode ser consumido por crianças após desmame (6 meses de vida), dando auxílio no crescimento e desenvolvimento infantil por suas excelentes qualidades nutricionais.Desde que a NASA a incorporou ao seu cardápio básico, utilizando-a em viagens espaciais de longa duração, a quinua vem sendo largamente divulgada e considerada um dos cultivos promissores para a humanidade junto ao amaranto.A quinua pode ser encontrada sob a forma de flocos, grãos e farinhas, além de alguns produtos como macarrão, barras energéticas e cookies.Consuma, teste receitas e inclua esse cereal em sua dieta com mais frequência!

NUTRIÇÃO E DOENÇAS AUTO_IMUNE

Nutrição nas doenças auto-imunesUma doença auto imune é caracterizada quando o sistema imunitário perde a capacidade de distinguir as proteínas do indivíduo de proteínas estranhas. Esta perda de tolerância resulta na agressão a tecidos próprios, podendo da mesma originar-se, dependendo dos tecidos afetados, doenças tão variadas como anemias, artrite reumatóide, doença celíaca, doença de Crohn, tireoidite de Hashimoto, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, lúpus, psoríase, vitiligo, entre muitas outras. Tanto quanto se sabe, existirão, pelo menos, 80 doenças auto-imunes!!!Aparentemente existem fatores genéticos subjacentes a estas condições, que fazem com que certos indivíduos apresentem maiores níveis de susceptibilidade, ou predisposição.Não obstante, para que auto-imunidade ocorra, não basta um indivíduo apresentar susceptibilidade genética, como o demonstra a baixa concordância na incidência de várias doenças auto-imunes entre gémeos monozigóticos. É, assim, necessária a presença de um gatilho iniciador.De entre os diversos fatores ambientais e nutricionais que podem servir de gatilho iniciador para o desenvolvimento de uma doença auto-imune contam-se, no que respeita ao ambiente: a exposição a fármacos e químicos, excesso de metais pesados, silicone em implantes mamários, tabaco, estrogénios (mulheres têm maior prevalência de doenças auto-imunes), estresse psicológico, microrganismos e vírus.E a respeito aos fatores nutricionais, sobre os quais temos, teoricamente, maior capacidade de intervenção, como à deficiência de vitamina D, a presença marcante em nossa dieta do glúten (proteina presente na cevada, centeio, aveia, e principalmente o trigo), algumas lectinas presentes nos cereais com glúten (em especial trigo), no milho e nas leguminosas (reduzidas pela cozimento), álcool e aumento da permeabilidade intestinal – cada vez mais presente na população em decorrência, também, de uma má alimentação e toxinas advindas da dieta.O tratamento da doença auto imune, paralela à medicação, deve incluir mudanças de hábitos alimentares, como eliminação ou diminuição de alimentos que contém glúten e outros alimentos, associados em estudos científicos, dito como gatilhos nas doenãs auto imunes, como a carne vermelha na artrite reumatóide, por exemplo.Sabe-se da importância do papel dos antioxidantes, dos ácidos graxos ómega-3 e da correção da hipermermeabilidade intestinal (com probióticos, prebióticos, glutamina, zinco, etc) nesse auxílio ao tratamento de doenças auto-imunes.Mesmo com evidencias ainda limitadas na literatura associando intervenções dietéticas nessas doenças, sabe-se que a correção de hábitos alimentares, individualizando sempre para cada caso, pode ser de grande valia para o tratamento e qualidade de vida desses pacientes.Consulte sempre seu nutricionista!

DIETA E CANDIDÍASE

A candidíase ou monolíase vaginal é doença causada por um fungo Candida albicans, presente na maioria dos seres humanos. Quando em quantidades controladas, são consideradas normais. O problema está quando crescem acima desse limite. O nosso sistema imunológico e as bactérias intestinais benéficas são responsáveis pelo controle do número de Candida para que não haja desequilíbrios.Os principais fatores causadores desta micose incluem: uso abusivo de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência imunológica, medicamentos como anticoncepcionais e corticóides, uso de desodorantes íntimos ou de roupas íntimas inadequadas, desequilíbrios intestinais e DIETA DESBALANCEADA, incluindo consumo excessivo de açúcares refinados.O açúcar é o principal combustível da Candida e, por isso, recomenda-se a retirada de doces, sucos de frutas muito doces, mel, melado de cana e carboidratos refinados (= não integrais) afim de ajudar no tratamento e prevenir a recorrência da infecção. Outros fatores dietéticos que promovem o crescimento da Candida incluem o alto consumo de laticínios, de alimentos fermentados ou com fungos (como frutas secas) e de alimentos alergênicos (como os que contêm glúten - trigo, cevada, centeio, malte e aveia).O uso de suplementos alimentares com probióticos (lactobacilos vivos que podem ser encapsulados ou em pó - sempre orientado por um profissional nutricionista) também é muito importante durante o tratamento, afim de fortalecer o sistema imune e prevenir novos casos.Uma dieta balanceada pode ajudar (e muito!) na prevenção, tratamento e cura da candidíase.

DISBIOSE INTESTINAL

O intestino humano abriga cerca de 100 trilhões de microrganismos, a chamada microbiota intestinal (ou “flora microbiana”), dentre os quais, cerca de 400 espécies de bactérias apresentam importância vital para a saúde.
Um desequilíbrio dessa leva a mudanças no organismo, como:
Mau funcionamento intestinal;
Má absorção de nutrientes;
Desvitalização do organismo;
Problemas estéticos (retenção de líquidos, celulite, queda de cabelo, etc.);
Pode levar a problemas emocionais (como depressão), diarréia & constipação, síndrome do intestino irritável, alergias, intolerância alimentar (como à lactose), doenças inflamatórias intestinais, candidíase de repetição, e até câncer – isso porque as bactérias intestinais patogênicas (“ruins”) produzem carcinógenos poderosos.
Alguns fatores que propiciam a disbiose intestinal:
Tudo começa no parto: extensamente documentado que crianças nascidas de parto cesário têm conteúdo de bactérias “boas” (lactobacilos e bifidobactérias) significativamente inferior ao das crianças nascidas de parto normal;
Crianças amamentadas exclusivamente ao seio apresentam um conteúdo de probióticos (= bactérias “boas”) muito superior em seu intestino, bem como menor numero de diversas bactérias patogênicas (= bactérias “ruins”);
Estresse (físico & emocional);
Uso de antibióticos & antiinflamatório;
Mastigação incorreta;
Alimentos refinados & excesso de gordura;
Alergias & intolerâncias alimentares (que muitas vezes a pessoa desconhece!)
Próprio envelhecimento;
Consumo de aditivos, corantes, adoçantes, etc.
Portanto, reveja sua alimentação, consulte sempre seu Nutricionista, e tenha um intestino mais saudável!
O objetivo desse blog é transmitir ao público leigo diversas orientações, de caráter exclusivamente educativo, na área de Nutrição, incluindo informações e dicas sobre alimentação saúdavel, emagrecimento, receitas, dietas e suplementos alimentares. Tais informações não deverão, de forma alguma, ser utilizadas como substituto para o diagnóstico nutricional ou tratamento de qualquer doença sem antes consultar um profissional devidamente credenciado em seu conselho regional.